04 janeiro 2006

Pelo Retrovisor

Vistas pelo retrovisor, as coisas parecem menores do que foram
O tempo desbota as cores e rouba os detalhes da lembrança
E de repente eu já nem sei mais por que chorava, por que sorria
Não me reconheço nas memórias do que recordo que sentia
Não vejo meu rosto nas fotos de quando eu era criança

Difícil é descobrir o que sobrevive a essa enxurrada
O que está em mim do que eu sempre fui, o que é essencial
Se existe algo que o passar dos anos não invalida
Ou se eu serei mil em uma ao longo de uma só vida
Morrendo e renascendo como eu mesma, sem nunca ser igual

2 Comentários:

Anonymous Anônimo disse...

Piiiiiiiiiiiili! Tá vendo como é bom ter tempo pra escrever?! E com o passar do tempo vejo cada vez mais real esse livro publicado! Hehehe! Um beijo!

4/1/06 13:07  
Anonymous Anônimo disse...

os comentários de cristian são os melhores...

mas sabe? fica tanto
somos a mesma coisa
mas como estamos em momentos diferentes
parecemos diferentes

reagimos de um jeito a cada situação
o que muda não é a gente
é a situação

:*

25/1/06 16:20  

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