09 outubro 2005

Silêncio

Eu escolho o silêncio
E falo que te amo, da minha maneira,
Num idioma que só eu sei falar.
Feito de olhos se fecham,
Quando você me beija.
Sorrisos se abrem,
Espelhando os seus sorrisos,
Rindo do que você diz,
Pedindo que você me provoque.
Da pele que num arrepio pressente o toque.
E daquela vontade, tão doce,
De te ter perto e só te fazer bem.

É por isso que te dou de presente
Todo um mundo real e imaginário
Lugares, personagens e histórias
Que quero que sejam seus também
Para que nossas vidas tenham o mesmo cenário.

Se não uso palavras,
É porque não espero respostas
E guardo segredos além da pele nua
Mas, do meu modo, quero que você entenda
Que, corpo e alma, sou toda sua.

2 Comentários:

Anonymous Anônimo disse...

Acho que a pan pan fez essa poesia dormindo, porque é exatamente assim que ela fica... sorrindo e sem falar nada! Né?! Hehehe!

10/10/05 09:44  
Anonymous Anônimo disse...

Paula, mto bacana esse texto. Muitas pessoas se expressam melhor com o silêncio. O problema que nem todo mundo consegue perceber o quanto de significado tem a ausência de palavras. Já pode escrever o livro hein.

18/10/05 00:50  

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