09 outubro 2005

Esfinge

Decifro-me ou devoro-me
Sou meu enigma particular
Um quebra-cabeças de mil peças
Impossível de se montar
Sou eu de olhos vendados
Tentando a mim mesma encontrar
Tateio, tropeço em sombras
Com medo do que possa tocar
Quem é você? - me pergunta o espelho
Ainda é tão cedo, mal consigo pensar
E passam os dias, passam os meses
E a pergunta continua a ecoar
Sou como caleidoscópio que muda
Conforme o ângulo que se olhar
Sou como um dado de mil faces
Que nunca pára de rolar
Decifro-me a cada segundo
E devoro-me por me enganar

1 Comentários:

Anonymous Anônimo disse...

Decifra aí minha esfinge danada:

O que o vaga-lume disse pra vaga-luma na hora de dormir?
...
...
...
- Pô, apaga essa bunda!

hehehe! dá até pra adaptar para os pandas!

10/10/05 09:38  

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